sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Então é NATAL....Um presente magnífico que o governo de Minas Gerais deu para seu povo...


Pastéis, batatinhas, peixes e ovos fritos. Não se pode dizer que estes são os pratos mais indicados pelos nutricionistas, mas, depois que o paladar é fisgado pelo ‘frito na hora’, o que fazer com o óleo que sobra do preparo destes alimentos? Trata-se de planejar um destino coerente para esse tipo de produto, já que seu descarte inadequado em aterros sanitários e na rede de esgoto provoca impactos ambientais negativos.
Em áreas sem saneamento, o material pode chegar aos rios e prejudicar a sobrevivência dos peixes. Um litro de óleo descartado na natureza contamina um milhão de litros de água. Segundo informações da Companhia de Saneamento de Minas Gerais - Copasa, que faz serviços de limpeza e desentupimento nas tubulações,
quando jogado no ralo da cozinha, o óleo causa entupimento e, conseqüentemente, retorno de esgoto para o imóvel.
Do mesmo modo, depositá-lo no lixo comum não é solução para quem se preocupa com o meio ambiente. Enterrado com os demais resíduos pode contaminar o lençol freático. Além do mais, o óleo tem a capacidade de impermeabilização, ou seja, impede a água das chuvas de penetrar no solo. Recente pesquisa, realizada pelo professor do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Alexandre D’Avignon, diz que essa atitude também contribui para o aquecimento global.
A pesquisa aponta que a decomposição do óleo de cozinha emite na atmosfera um dos gases responsáveis pelo efeito estufa, o metano.
Mas, o que muita gente ainda não sabe é que o óleo de cozinha pode retornar ao ciclo de produção, economizar energia e preservar recursos naturais. Com a reciclagem, os resíduos do óleo se tornam matéria-prima para ração animal, biocombustível, massa para vidro, graxa e outros químicos usados em empresas. “A crise financeira tem atraído compradores porque o óleo é opção barata de matéria prima”, diz Nívia de Freitas, diretora administrativa da Recóleo, que trabalha com coleta e reciclagem de óleo vegetal em Belo Horizonte.
A diretora explica que nos últimos meses houve maior número de adesões de bares, pastelarias, lanchonetes e restaurantes da cidade. “Acredito que isso ocorreu porque as pessoas estão percebendo a gravidade dos problemas ambientais”.♥Segundo ela, a Recóleo recompensa os fornecedores com sabão, detergente ou amaciante e oferece o “vale-óleo” para mães da região da Pampulha, que podem trocar óleo por uniformes escolares para os filhos.♥Ainda de acordo com Nívia, a empresa recolhe o óleo em comércios, residências e condomínios e disponibiliza um telefone para o agendamento da coleta: (31) 3418-5790.
Além de colaborar com o meio ambiente, a cada cinco litros a pessoa que se cadastra pode também ganhar produtos de limpeza”, diz, aconselhando os interessados em reciclar óleo a conferirem se a entidade recolhedora tem certificação legal para executar o serviço.


A DALUZINHA pesquisa muiiiiiiiiiiiiiito para registrar aqui amor, afetividade, e conhecimentos que possam melhorar a vida de todas as pessoas...

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