






O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, confirmou que a licença para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), já está liberada. Segundo ele, a demora na concessão da licença ocorreu devido à necessidade de alterações, no projeto básico, que reduzissem o impacto ambiental da obra, preservando flora e fauna da região.Ele afirmou que a licença prevê que o construtor que vencer a licitação para realizar o empreendimento terá que desembolsar R$ 1,5 bilhão em obras de preservação e como contrapartida para a região pelo impacto provocado pela obra. "Vamos querer que este investimento seja destinado para educação, saneamento básico daquela população e também preservação das áreas indígenas. O meio ambiente tem um custo e é preciso pagar por isso", disse. A autorização fixa 40 condições para a construção do empreendimento.Questões ligadas à qualidade da água, preservação da fauna e da flora, saneamento básico, população atingida, compensações sociais e recuperação de áreas já degradadas são algumas das exigências feitas pelo Ibama para liberar a construção da usina. Do início até agora, o projeto da Usina de Belo Monte sofreu grandes alterações ao longo do processo de licenciamento. A mais significativa delas foi a redução de áreas alagadas. A DALUZINHA se confessa temerosa, diante de exemplos infelizes como a construção das usinas hidrelétricas de Tucuruí (PA) e Balbina (AM), as últimas construídas na Amazônia, nas décadas de 1970 e 1980, estão aí de prova de um inegável insucesso. Estas obras desalojaram comunidades, inundaram enormes extensões de terra e destruíram a fauna e flora daquelas regiões. Balbina, a 146 quilômetros de Manaus, significou a inundação da reserva indígena Waimiri-Atroari, mortandade de peixes, escassez de alimentos e fome para as populações locais. Sabemos que o Brasil precisa sim gerar mais energia, mas precisamos de total segurança quanto o grande impacto social, descobrir soluções que evitem a remoção forçada de 30 mil moradores, estudar seriamente a viabilidade econômica da obra, e ouvir com total respeito e acato os estudiosos que afirma existir muitas outras formas para assegurar essa quantidade de energia, sem tamanha destruição. A DALUZINHA por amor aos irmãos indígenas levanta aqui esta bandeira e torce muito para que as medidas mais corretas sejam tomadas a favor da ♥ NAÇÃO BRASILEIRA ♥


♥ A Daluzinha só tem os créditos das duas primeiras imagens desta postagem:1ª Criança da Aldeia Santa Isabel do Morro-TO; 2ª Criança da Tribo Iny-TO; Blog da Ursa Sentada.
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